Durante meu pouco tempo de vida aprendi que felicidade é algo dinâmico. Nômade. Ela vem pro mesmo território periódicas vezes, fica pouco tempo e demora a voltar... Isso acontece muito. Falo em relação a mim. Num estado de felicidade ela não é única, existem outros sentimentos que por sua vez focados acaba sendo despercebida a presença dessa sensação desejada por tantos. Felicidade é singular. De forma padrão a felicidade foi me passada como um estado completamente que faz parte de nossa personalidade ou que podemos ter com determinados acontecimentos. Às vezes não preciso de acontecimentos para que ela volte ao velho lugar. Hoje a felicidade não me veio. Mesmo sem conseguir sorrir eu não consigo sentir pelo menos o seu cheiro. Nem suas pegadas. Acho que ela esqueceu o caminho e anda perdida em muitos, enquanto eu aqui tenho sua ausência. Ausência constante. Isso é tristeza? Não, não é. É muito mais profundo e intenso que tristeza. Ausência de felicidade é como perder o sentido de existir. Eu perdi tanta coisa. Ando perdendo tanta coisa. Coisas essas que pareciam em mim, direcionar a felicidade até meu coração. E não tenho tristeza. Não ter tristeza é pior que estar triste. Não ter nada... Nenhuma sensação. Nenhum sentimento. Sinto-me completamente vazio.
Arlindo Cardoso
Coisas de Arlindo
COISAS DE ARLINDO
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
sábado, 14 de julho de 2012
Sentimento estranho
Às
vezes minha mente fica vazia. E como o próprio vazio diz eu fico sem
aquelas velhas preocupações na mente. Ou talvez elas estejam lá, talvez o
meu consciente tenha virado inconsciente, ou o inconsciente já é um
consciente maluco. Talvez esse vazio não diga nada... Seja mais vazio do
que eu penso. Ou do que eu quero que seja. E percebo que quando menos
espero, as lágrimas descem... Mas não tem o
peso da tristeza, nem a leveza da gratidão. Sei que é contida de
gratidão. De quê eu não sei, mas é! Talvez pela vida. E sem entender bem
o significado desse sentimento, eu paro e percebo que me aliviou.
Aliviou de tanta coisa! E sinceramente eu gosto desse sentimento
estranho porque ele me faz esquecer o que há algumas horas me
atormentava. E também me deixa longe de esperanças... Esperanças de
desejos e sonhos que talvez nem se realizem e me deixem frustrado. Esse
sentimento me faz curtir o momento, sem ter que pensar em futuro ou
passado. Me faz curtir o agora. Eu estou precisando cada vez mais curtir
o agora. : )
sexta-feira, 15 de junho de 2012
Talvez
Durante muito tempo da minha
curta vida já passei, como qualquer ser humano normal por várias fases de
comportamento. Acredito que minhas emoções não sejam, como as de alguns seres
humanos que se dizem normal, fixas de acordo com os momentos. Eu sinto vários
tipos de alegrias, tristezas, ódios... E essa graduação depende muito dos
momentos. Na verdade, depende das pessoas principalmente. Porque pra mim elas
fazem os momentos. E já não sei se isso é normal. Não sei nem o que é normal.
É imprevisível pensar como agir
até em momentos elaborados. “Vou falar com ela e direi assim...” que nada...
Não dirá! Não da mesma forma, com o mesmo sentimento, com a mesma vontade...
Talvez essa última nem venha, talvez você nem diga... Nem converse com ela.
Talvez nem a veja mais. Muitos talvez’s e é isso que me deixa em dúvida quanto
a muita coisa. Eu não sei o que acontecerá daqui a dez minutos, um segundo, se
terminarei esse maldito texto que toma meu tempo, me impedindo de fazer algo
melhor, mais legal, ou do que dizem ser o mal... De jogar conversa fora, de
observar a quem amo. E depois do que tudo isso não é por amor. É apenas um
texto. Uma carta simples. De pensamentos, de sentimentos... De talvez’s que
nunca sairão da minha cabeça... Ou sairá... Não sei.
domingo, 10 de junho de 2012
Nova página
Coisas má escritas, com erros de português, porém muito sentimento.. tentativa de verso, prosa e não sei mais lá o quê... só sei que postei.. não me arrependo, mas estou numa fase parecida. Excluindo os erros de português! Prefiro excluir. Mas ainda continuo a falar de amor, e falo mais que antes, só não quero escrever mais o que sinto quando estiver assim. Porque vicia... E quando vicia, obviamente é difícil parar. E ter esse sentimento de amor reprimido viciado em papéis brancos molhados com lágrimas não é nada legal! Por isso vamos passar a página? resposta: "sim!!! vamos!!!" passa cuspe no dedo e... PASSOU!! Estamos numa nova fase, a vida passa, as conquistas veem, algumas desolações também, mas vamos para as coisas boas.
A partir de agora Arlindo volta com as postagem, postagens diferentes, jovens, sérias, ou a mesclagem de tudo isso. O que me agradar vem pra cá... afinal de contas... são COISAS DE ARLINDO, não é? : )
A partir de agora Arlindo volta com as postagem, postagens diferentes, jovens, sérias, ou a mesclagem de tudo isso. O que me agradar vem pra cá... afinal de contas... são COISAS DE ARLINDO, não é? : )
sábado, 31 de dezembro de 2011
Angústia
Quando fico só penso na minha infância, nos sorrisos, nos olhos, na pele, nos jeitos... Na minha triste vida. Das pessoas que passaram por mim. Das que eu amei, das que não amei, das que me amaram, das que disseram que me amaram... Das que me entreguei. Das que eu entreguei meu espírito, minha alma, meu coração, das que eu entreguei o meu EU. Lembro-me do que já fiz, do que não fiz, do que ainda tenho que fazer e do que deixei de fazer... Ai meu Deus... Do que deixei de fazer... E o que deixei foram tantas coisas que nem sei. E na minha mente, ao som grave que me destrói agora, se misturam as lembranças do princípio, da velhice, do meu coração. Das lembranças que ficam lá, bem lá no fundo, naquele lugar que só nos profundos momentos de reflexão ficam tão claras que me faz ter ódio, carinho, amor, paixão, raiva de mim mesmo, dos que comigo estavam, do mundo. O meu coração está frágil, está quieto, está indo... Minha alma já não é mais transparente comigo mesmo. O nada me consome, o nada entra em mim e me transforma igual a ele. Torna-me igual o que ele quer ser, faz ser o que já não existe. Faz-me ficar sem sentidos, me faz regredir, regredir...
Já escrevo com a força da angústia que me faz derramar lágrimas, mas lágrimas tão pesadas, tão cortantes, tão dramáticas, tão exageradas que meu rosto fica como se fosse um reflexo do medo, da solidão, da tristeza, da mais obscura tristeza que se possa conhecer. E eu não sei por quê... Apenas me entrego a este sentimento que nada de bom me traz. Mas tanto faz se já nem sei o que é ser bom, o que realmente tem valor, o que realmente... Realmente importa.
E neste simples instante reflito novamente e minha mente ociosa clama... clama por tudo! Amor, amor, amor. vida, vida, vida, alma, alma... A minha própria alma que nem a encontro dentro de mim mesmo. Descanso, e lembro que o nada ainda está aqui, me atormentando, me fazendo evoluir nos seus “quereres”. Ah.... Maldito! Maldito de mim mesmo! Minhas próprias ações, meus deveres, minha própria loucura que me faz sentar e escrever este momento tão desagradável que se passa, toda essa destruição de sonhos... Esse mais triste desabafo. Esse corroer do que de tão pouco já existia. Desse tão pouco...
Arlindo Cardoso
domingo, 16 de outubro de 2011
COMO FAZER ESTA PEÇA? (reapresentação)
A comédia “COMO FAZER ESTA PEÇA?” foi apresentada pelo evento VERSIPROSA do IFAL sendo agraciada com o primeiro lugar como premiação e em segundo lugar o drama “ OS ESPELHOS DE FRIDA” na categoria Arte Cênica. As duas peças e outros espetáculos do VERSIPROSA serão reapresentados no dia 27 (quinta – feira) de Outubro a partir das 17h00min no Auditório Oscar Sátiro no IFAL (antigo CEFET-AL), ENTRADA FRANCA. Não percam!!! ESPERO POR VOCÊS!!!!!!!!!!
Cartilha - 01
Ao escutar o som da harpa, da doce e indescritível harpa lembro-me do que sinto por ti. E não lembro porque havia esquecido e sim porque comparo o seu crescimento a cada dia. Parece que ontem em comparação a hoje nem te amava, porque hoje te amo mais que o dobro de ontem. E pergunto a mim mesmo: "Vai ficar assim? Algum dia ela irá saber que a amei mais que a minha própria vida?"
E fico quieto! E choro! E não quero mais te amar! E quando percebo, te amo mais do que o começo do dia e assim fica o meu amor: um comboio, um acúmulo dos mais singelos sentimentos, os mais sinceros e verdadeiros.
(Arlindo Cardoso)
E fico quieto! E choro! E não quero mais te amar! E quando percebo, te amo mais do que o começo do dia e assim fica o meu amor: um comboio, um acúmulo dos mais singelos sentimentos, os mais sinceros e verdadeiros.
(Arlindo Cardoso)
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