Ao escutar o som da harpa, da doce e indescritível harpa lembro-me do que sinto por ti. E não lembro porque havia esquecido e sim porque comparo o seu crescimento a cada dia. Parece que ontem em comparação a hoje nem te amava, porque hoje te amo mais que o dobro de ontem. E pergunto a mim mesmo: "Vai ficar assim? Algum dia ela irá saber que a amei mais que a minha própria vida?"
E fico quieto! E choro! E não quero mais te amar! E quando percebo, te amo mais do que o começo do dia e assim fica o meu amor: um comboio, um acúmulo dos mais singelos sentimentos, os mais sinceros e verdadeiros.
(Arlindo Cardoso)
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